O 13° Batalhão (BPM) foi criado por força do Decreto Estadual n°11.246,
de 12 de março de 1986, publicado no Diário Oficial n° 47, de 13 de março de
1986, transcrito no Suplemento Normativo n°04/86 – 1ª parte, de 20 de março de
1986, com sede na Região Metropolitana do Recife.
Passou-se a denominar também Batalhão Coronel João Nunes através do
decreto Estadual n°11.395 de 09 de maio de 1986 e publicado no Diário Oficial
n° 86, de 10 de maio de 1986, transcrito no Suplemento Normativo n°09/86 – 1ª
parte, de 05 de junho de 1986.
Teve sua sede inicialmente instalada na Rua Tabira, n°300, bairro da Boa
Vista, onde funcionou o antigo Colégio da Polícia Militar, conforme publicou o
Boletim Geral n° 085, de 09 de maio de 1986 e posteriormente transferido para
Rua Odorico Mendes, n°700 localizada no bairro de Campo Grande, na capital,
onde funcionou a antiga Companhia de Habitação de Pernambuco (COHAB).
Dentro da atual estrutura administrativa e organizacional da Secretaria
de Defesa Social , a unidade encontra-se diretamente subordinada à Diretoria
Geral de Operações e ao Comando do Policiamento da Capital (CPC).
O 13º BPM, através do policiamento a pé e rádio-motorizado, combinados
com diversas variáveis de policiamento ostensivo, executa desde sua criação,
ações relevantes e inerentes a preservação e garantia da ordem pública dentro
de sua área de atuação, que compreende a 21 bairros, sendo Campo Grande, Ponto
de Parada, Hipódromo, Torreão, Rosarinho, Encruzilhada, Aflitos, Espinheiro,
Graças, Derby, Torre, Madalena, Zumbi, Cordeiro, Iputinga, Arruda, Água Fria,
Fundão, Cajueiro, Campina do Barreto e Peixinhos (porção Recife), possuindo
três companhias.
HOMENAGEM - Em 1922, o Comando da Força Pública foi assumido pelo coronel João Nunes
substituindo Alfredo Duarte, que pedira reforma no auge da luta contra o
cangaceirismo. Homem de origem simples, João Nunes havia sentado praça em 1908,
como aprendiz de corneta. Excelente profissional iniciou uma refulgente
carreira, chegando ao posto de Coronel em poucos anos.
Durante o tempo que comandou a Força Pública do Estado de Pernambuco,
provocou grandes reformas internas, aumentou o número de Praças, reformou
quartéis, principalmente as baias da cavalaria.
Voltando no âmbito operacional, a Força Pública teria ainda uma prova de
fogo, a Coluna Prestes, que desde o Rio Grande do Sul, percorria todo o
interior brasileiro, onde no Nordeste, enfrentou tropas comandadas pelo coronel
João Nunes, em 1925, nas proximidades do estado do Piauí, após a refrega, com a
vitória da tropa legalista, a Coluna de Prestes jamais voltaria a Pernambuco.
Fonte: Foto: PMPE
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